Texto por Colaborador: Redação 01/02/2025 - 04:45

O Ministro dos Esportes da Arábia Saudita, Príncipe Abdulaziz bin Turki Al-Faisal, diz que Mohamed Salah "preenche todos os requisitos" para a Saudi Pro League. O atacante do Reds tem sido o tópico de especulação sobre uma mudança para o Oriente Médio por vários anos após o interesse do Al-Ittihad em 2023.

Os relatos se intensificaram nos últimos meses com o egípcio enfrentando a perspectiva de deixar Anfield em uma transferência gratuita, já que seu contrato expira no verão. O ECHO relatou em setembro como Salah estava desesperado para permanecer em Merseyside. No entanto, o The Telegraph relatou esta semana que os líderes da Saudi Pro League, Al-Hilal, são os favoritos para contratar o jogador de 32 anos, se ele deixar Anfield.

O ministro revelou seu desejo de ver Mohamed Salah atuando na liga nacional e afirmou que a possibilidade de uma Copa do Mundo no inverno de 2034 ainda está em discussão com a FIFA.

Vivendo grande fase no Liverpool nesta temporada, Salah tem contrato até o meio do ano, mas seu futuro segue indefinido. Os rumores de que a Saudi Pro League pode ser um destino para o astro egípcio continuam ganhando força.

Em entrevista ao programa Piers Morgan Uncensored, no YouTube, o príncipe Abdulaziz bin Turki Al-Faisal foi questionado se Salah seria a grande contratação almejada pelo futebol saudita.

"Sem dúvida. Se ele atender aos critérios, gostaríamos muito de tê-lo aqui", afirmou o ministro. "Temos uma forte conexão cultural e histórica com o Egito, então contar com Mo Salah ou outros jogadores que sejam referências seria um privilégio para nossa liga."

Ele destacou, no entanto, que a decisão caberá aos clubes e às negociações que ocorrerem.

A situação contratual de Salah segue indefinida. Em 3 de janeiro, o jogador afirmou que seu estafe e o Liverpool ainda estavam "distantes de um acordo" para renovação.

Enquanto isso, a Arábia Saudita garantiu no mês passado o direito de sediar a Copa do Mundo de 2034. No entanto, a escolha gerou preocupações entre organizações de direitos humanos, que alertam para os riscos enfrentados por trabalhadores migrantes na construção da infraestrutura necessária para o evento. Além disso, a realização do torneio no país levanta questões sobre o calendário, já que as temperaturas extremas do verão no Oriente Médio tornam inviável a realização nos meses tradicionais de junho e julho.

O príncipe Abdulaziz confirmou que a possibilidade de uma Copa do Mundo no inverno segue em debate com a FIFA. "Nosso foco é garantir a melhor experiência para os torcedores", afirmou.

Ele citou o exemplo do Catar, que sediou o Mundial de 2022 entre novembro e dezembro, causando uma pausa no calendário europeu. "A competição transcorreu sem grandes problemas, e alguns até argumentam que o nível das partidas foi melhor, pois os jogadores estavam em plena forma física no meio da temporada", pontuou.

Questionado sobre qual será a decisão final, o ministro manteve a cautela: "Ainda há um longo caminho pela frente. Muita coisa pode mudar nos próximos 10 anos, incluindo o próprio formato das ligas. Mas a experiência no Catar provou que um Mundial no inverno é viável e pode acontecer sem grandes impactos. Seguimos debatendo com a FIFA para chegar à melhor solução para todos."

 

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