O Fenway Sports Group (FSG) segue determinado a adquirir um novo clube para integrar seu portfólio ao lado do Liverpool. Atualmente, quatro opções estão sendo avaliadas.
Mais de um ano após o retorno de Michael Edwards ao Liverpool como parte do FSG, a missão de liderar a aquisição de um segundo clube ainda não foi concluída. Em 2023, o grupo tentou comprar o Bordeaux, que enfrentava dificuldades financeiras, mas o negócio acabou sendo inviável. Com a desistência do FSG, o clube francês foi rebaixado para a quarta divisão.
Desde então, o processo seguiu de forma discreta, mas sem interrupções. Segundo James Pearce, do The Athletic, após o fracasso das negociações com o Bordeaux, uma auditoria foi realizada para identificar alternativas viáveis.
No total, 20 clubes foram analisados sob critérios financeiros, técnicos e geográficos antes de serem apresentados à alta cúpula do FSG. Agora, a escolha foi reduzida a quatro equipes consideradas ideais para integrar o novo projeto multiclubes.
Embora os nomes não tenham sido revelados, sabe-se que o FSG analisou mercados na Europa e na América do Sul, com o Cruzeiro, do Brasil, sendo citado anteriormente como uma possibilidade. Em abril do ano passado, um estudo da Prospect, empresa de tecnologia esportiva, apontou Toulouse (França), KVC Westerlo (Bélgica), Gil Vicente (Portugal) e Dundee United (Escócia) como opções dentro do perfil desejado.
O Toulouse, inclusive, pertence atualmente à RedBird Capital Partners, acionista minoritária do FSG, que adquiriu o clube em 2020 após um longo processo de avaliação de mais de 80 clubes e estaria considerando uma venda.
Assim que a aquisição for concluída — ainda sem um prazo definido —, a gestão do novo clube ficará a cargo de Michael Edwards, em conjunto com Julian Ward, diretor técnico do FSG, e Pedro Marques, diretor de desenvolvimento de futebol. Ambos seguem envolvidos ativamente nas operações do grupo, acompanhando partidas do time principal em Anfield e jogos da base no Centro de Treinamento AXA.
A decisão da UEFA no ano passado facilitou o modelo multiclubes ao permitir que equipes com o mesmo proprietário disputem torneios europeus, desde que em competições diferentes, como a Liga dos Campeões e a Liga Europa.
Edwards, ao assumir o cargo de CEO de futebol do FSG, destacou a importância dessa estratégia: “Um dos principais fatores na minha decisão foi o compromisso em adquirir e administrar um clube adicional, expandindo essa área do grupo. Para manter a competitividade, é essencial investir e ampliar o portfólio de futebol.”