Carragher analisa crise do Liverpool: "Não estão lidando muito bem com bolas paradas"

Texto por Colaborador: Redação 20/10/2025 - 03:30

Jamie Carragher fez uma análise profunda sobre a crise defensiva que assola o Liverpool após a sequência de quatro derrotas consecutivas. O ex-zagueiro dos Reds apontou diversos problemas que afetam o time de Arne Slot.

Jamie Carragher, ex-zagueiro do Liverpool, analisou na Sky Sports: "Se você observar as contratações do Liverpool, os laterais são bem pequenos, então não há uma presença física realmente grande. Em termos de bolas paradas, o time é grande o suficiente? Parece que eles não estão lidando muito bem com bolas paradas e estão tendo dificuldades com o estilo da Premier League atualmente."

"Não acho que seja um problema gritante, são várias coisas. Alguns dos melhores jogadores da temporada passada não estão no mesmo nível, e isso não está acontecendo com o Liverpool agora."

"Eles se sentiam invencíveis na temporada passada, agora, assim que alguém os vence, perdem quatro seguidas. É como o Manchester City na temporada passada, e você não conseguia acreditar que eles estavam perdendo, e o mesmo acontece com o Liverpool agora."

"Eles precisam sair dessa rapidamente, mas não veremos o melhor do Liverpool até a segunda metade da temporada. No Liverpool, às vezes, existe uma mentalidade de não querer fazer o trabalho sujo."

"O Liverpool é um time muito melhor que o Manchester United, então se o Manchester United for a Anfield e vencer, será assim: com um pouco de sorte, com um gol no final. O Liverpool não está nada bem defensivamente e, até que isso seja corrigido, não poderá ganhar o campeonato."

Já Jamie Redknapp, ex-meio-campista do Liverpool, avaliou: "Tantas chances, Cody Gakpo poderia ter tido três de quatro. Mas o Liverpool sempre teve um ar de desespero, não havia calma neste jogo.

Nunca senti que o Liverpool tivesse tanta calma. Quatro derrotas são um golpe, e você não imaginaria que isso aconteceria. Todos os novos jogadores pareciam ótimas contratações, mas agora há mais perguntas do que respostas."