Henderson acredita que pode oferecer "algo diferente" em novo papel no meio de campo

Texto por Colaborador: 25/03/2019 -

Jordan Henderson discutiu seus papéis distintos pelo Liverpool e Inglaterra, acreditando que é capaz de fornecer “algo diferente” em uma posição mais avançada.

O capitão passou para o plantel regular como nº 6, sob o comando de Jurgen Klopp em 2016/17, o que fez com que ele repetisse isso no cenário internacional com os Três Leões.

Mas a chegada de Fabinho no verão passado fez com que Henderson assumisse uma variedade de papéis nessa temporada, com a posição do brasileiro como um meio-campista defensivo de nível internacional, muitas vezes fazendo nosso número 14 avançar ainda mais.

Lembrando a posição que o levou a ser contratado por 20 milhões de libras aos 20 anos em 2011, isso permitiu que ele utilizasse sua energia e capacidade de passe mais perto da área de grande penalidade.

A vitória de 5 a 0 da Inglaterra sobre a República Tcheca na noite de sexta-feira fez com que ele começasse o jogo neste papel, antes de ter que recuar após a lesão de Eric Dier.

E falando em Montenegro antes do duelo de classificação da Eurocopa 2020, Henderson refletiu sobre sua capacidade de operar no meio-campo, e como ele gosta de estar “um pouco mais avançado”:

"Nos últimos dois anos, meu papel mudou dentro do time, no Liverpool mais. Eu adaptei a isso e melhorei.

“Eu posso fazer esse papel, mas antes disso eu era um pouco mais ofensivo, box to box. Posso fazer os dois papéis.

“Gostei de estar um pouco mais avançado na outra noite [contra a República Checa], e posso contribuir no terço final muito mais do que fiz.

“Mas eu posso fazer o papel defensivo, o papel número 6, e ser disciplinado e protegido.

“É sobre o que o técnico me pede para fazer. É nisso que eu me concentro. Gostei da outra noite, e voltei quando Eric se machucou.

"Eu também sinto que posso ser um pouco mais ofensivo e dar algo diferente nesse papel também."

A flexibilidade de Henderson e sua experiência de operar agora como nº 6, fazem dele uma opção muito útil para Klopp e Gareth Southgate.

Este é particularmente o caso se ele não for considerado a primeira escolha para esse papel por Liverpool ou Inglaterra, como bem poderia ser o caso, visto que Dier começou mais recuado na semana passada.

Fabinho é cimentado como o homem-chave na casa de máquinas dos Reds, o que deixa Henderson competindo com Gini Wijnaldum, Naby Keita, James Milner e Adam Lallana por um lugar à frente.

A alegação de Henderson de que ele pode oferecer "algo diferente" certamente é válida, e ele se apresentou bem como o número 8 quando convocado para esta temporada.

Seu desenvolvimento segue um tema bem-vindo no elenco de Klopp, já que há poucas posições especializadas no sistema do técnico além da linha de fundo.

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