Os clubes da Premier League concordaram, em princípio, em “ancorar” o limite de gastos, apesar da resistência da Associação de Futebolistas Profissionais.
Os clubes teriam votado na segunda-feira (29) para avançar para os estágios finais de uma análise jurídica e econômica de 'ancoragem' - que potencialmente limitará despesas como salários de jogadores, mais taxas de agentes e custos de amortização de transferência, a um múltiplo das receitas centrais da Premier League em direção aos clubes mais abaixo.
A intenção da ancoragem é manter a liga competitiva, evitando que os clubes mais ricos dominem.
A elaboração de regras em torno do princípio também ocorrerá agora, com vista a uma nova votação na assembleia geral anual da liga, em junho. Fontes próximas ao Manchester United indicaram antes da reunião que se oporiam e foi relatado que Manchester City e Aston Villa também votaram contra, com a abstenção do Chelsea.
PFA contra limite 'duro'
A análise jurídica provavelmente envolverá discussões com a PFA, e um porta-voz do sindicato disse na segunda-feira: “Obviamente esperaremos para ver mais detalhes destas propostas específicas, mas sempre fomos claros que nos oporíamos a qualquer medida que pudesse colocar um limite 'rígido' nos salários dos jogadores.
“Existe um processo estabelecido para garantir que propostas como esta, que impactariam diretamente os nossos membros, sejam devidamente consultadas.”
Alega-se que o acordo, em princípio, irá ancorar os gastos dos clubes em cerca de cinco vezes a receita de TV do clube mais baixo.
Os clubes já concordaram em assinar novos protocolos para substituir as Regras de Lucro e Sustentabilidade (PSR) existentes que viram Everton e Nottingham Forest sofrerem deduções de pontos nesta temporada.
Uma das propostas para substituir essas regras do FFP é um 'imposto de luxo', onde os clubes que gastarem mais terão uma punição financeira que aumentará quanto mais gastarem dinheiro.
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