"Entendo 100% que falamos sobre isso", disse Jurgen Klopp, técnico do Liverpool, à Sky News sobre a controversa decisão de deixar o Catar sediar a Copa do Mundo. "Mas não é justo falar agora com os jogadores e dar responsabilidade a eles, porque faz mais de 10 anos que outras pessoas decidiram [sediar a Copa do Mundo no Catar], e todos nós aceitamos a decisão.
"Eu assisti documentários recentemente sobre a eleição da Rússia [em 2018] e do Catar, então não é sobre essa geração de jogadores dizer agora que 'nós não vamos' ou 'não fazemos isso'. "Estes são os jogadores. O torneio é no Catar. Os jogadores vão lá e jogam o jogo.
"A decisão foi tomada por outras pessoas e se você quiser criticar alguém, então critique as pessoas que tomaram a decisão. Nem o esporte, nem a competição e com certeza, nem os jogadores.
"Não é justo que esperemos deles que eles vão lá e fazem grandes declarações políticas ou o que seja. Não é justo."
A seleção australiana de futebol lançou uma campanha antes da Copa do Mundo sobre as questões de direitos LGBT no Catar, enquanto a equipe dinamarquesa lançou seu "kit de protesto" que terá uma impressão muito fraca de seu brasão e patrocinador, de modo a distanciar-se das violações dos direitos humanos no país. (Via Tribuna.com)