A chance do Liverpool ao título da Premier League está praticamente encerrada, já que o time ficou no empate por 2 a 2 com o West Ham United, no Estádio de Londres.
A derrota dos Reds no clássico de Merseyside no meio da semana para o Everton foi um grande golpe em suas esperanças realistas, enquanto uma saída da Europa League e a frustração contínua dos torcedores com o técnico David Moyes significaram que o clima dos Hammers também não era o melhor. Como tal, grande parte do período de abertura no Estádio de Londres pareceu plano, com ambas as equipes lutando para afirmar sua autoridade. O Liverpool dominou a posse de bola, mas além do esforço de Luis Díaz que acertou a trave, raramente incomodou Alphonse Areola entre as traves.
Além do placar, os torcedores do Liverpool ainda viram, espantados, dois ídolos se estranhando à beira do gramado: pouco antes de entrar na partida, no meio do segundo tempo, Mohamed Salah bateu boca com o técnico Jürgen Klopp, discussão que só terminou com a intervençaõ de Darwin Núñez.
O West Ham também esteve longe de ser perigoso durante a maior parte do primeiro tempo, mas ainda assim foi para o intervalo na frente. Com o intervalo a aproximar-se rapidamente, o desvio de Jarrod Bowen foi empurrado ao poste por Alisson Becker e, a partir de cruzamento de Mohamed Kudus na sequência de um canto curto, o internacional inglês cabeceou para casa.
Quando o apito do intervalo soou, Jürgen Klopp correu pelo túnel, uma visão familiar durante sua passagem de oito anos na Inglaterra. Ele foi claramente capaz de transferir seu senso de urgência para seus jogadores também, já que eles empataram a cinco minutos do reinício. Andrew Robertson foi o goleador improvável, disparando a passe de Díaz. Os visitantes mantiveram a pressão e, após Trent Alexander-Arnold ter um chute empurrado por Areola, assumiram a liderança na metade do segundo tempo. O golo em si foi bastante fortuito, com um cabeceamento de Cody Gakpo, a desviar primeiro de Angelo Ogbonna e depois de Tomáš Souček antes de se aninhar no canto inferior.
Houve mais oportunidades para o Liverpool em busca de fôlego; Primeiro, o 'toe-poke' de Díaz depois de ser colocado foi impedido, antes de Areola também negar Alexis MacAllister à queima-roupa. Em última análise, essas paradas se mostraram cruciais, já que o West Ham encontrou uma maneira de restaurar a paridade. Michail Antonio tem sido a pedra no sapato de muitos times nos últimos anos, e foi sua cabeçada após cruzamento de Bowen que deixou Alisson enraizado na área.
No final, nenhum dos lados conseguiu encontrar um vencedor, o que significa que eles tiveram que se contentar com um ponto que faz pouco para aumentar suas esperanças de alcançar seus respectivos objetivos. O Liverpool está agora a dois pontos do líder Arsenal, que jogou um jogo a mais, e tem apenas três partidas para diminuir a diferença - e isso nem está trazendo o Manchester City para a mistura.
O segundo tropeço seguido, após a derrota para o Everton na rodada anterior, deixa o Liverpool em situação difícil na briga pelo título inglês. O time de Klopp segue em terceiro lugar, agora com 75 pontos, atrás do Manchester City (76 e dois jogos a menos) e Arsenal (77 e uma partida a menos que o Liverpool).
West Ham: Aréola; Coufal, Zouma, Ogbonna, Emerson; Soucek (Ala Prowse 74′), Alvarez; Bowen, Paqueta, Kudus; Antonio
Liverpool: Alisson; Alexander-Arnold (Gomez 79′), Quansah (Szoboszlai 90+1′), Van Dijk, Robertson; Endo (Salah 79′), Mac Allister, Gravenberch; Elliott, Díaz (Núñez 79′)
Gols: Bowen 43′ Robertson 48′ (assistência – Diaz) Soucek OG 65′ (assistência – Gakpo) Antonio 77′