Por que a ausência de Fabinho não é motivo para preocupação no Liverpool

Texto por Colaborador: 22/08/2018 -

Normalmente, ver um novo reforço de 40 milhões de libras no banco ou fora dele em dois jogos na nova temporada soaria estranho.

Mas o clamor foi mínimo na noite de segunda-feira nos noticiários. Fabinho não foi considerado nem sequer digno de um lugar no banco de reservas na vitória do Liverpool diante do Crystal Palace, em Londres.

Sobrancelhas levantadas? Claro. Uma surpresa completa? Não.

Com a admissão do próprio jogador e do técnico do Reds, Jurgen Klopp, Fabinho está dando um tempo para se adaptar às exigências exclusivas de jogar no meio-campo do time do Liverpool após vir do Monaco neste verão.

Não será fácil. A temporada, no entanto, é longa, e haverá poucas preocupações com o meio-campista de 24 anos, especialmente devido a problemas recentes com lesões e doenças.

A experiência de vários novos reforços evidencia que a experiência de Fabinho não é nenhuma novidade. 

Olhe para Andy Robertson na temporada passada.

Depois de iniciar dois dos cinco primeiros jogos da Premier League, ele não foi visto novamente na primeira divisão até dezembro.

Tendo tomado tempo para se adaptar, o escocês é agora o lateral-esquerdo titular do Liverpool.

A mesma abordagem gradual foi dada a Alex Oxlade-Chamberlain, que acabou se tornando uma figura chave na Liga dos Campeões até que sua temporada foi cruelmente encerrada com uma séria lesão no joelho sofrida na primeira partida das semifinais contra a Roma.

É assim com Klopp: ele só utilizará os jogadores se estiverem prontos, independentemente do custo ou da experiência.

Antigamente, o tamanho da taxa de transferência - apenas os companheiros de equipe Virgil van Dijk, Alisson Becker e Naby Keita custaram mais do que Fabinho - teria forçado o Liverpool a colocá-lo no time de maneira imediata, sem fazer perguntas.

Klopp não precisa fazer isso, tal são as opções do plantel atualmente à sua disposição.

Há, no entanto, uma imagem maior aqui. E um para o qual todo torcedor do Liverpool - e jogador - deve se acostumar.

Fabinho não foi o único ficar de fora no Selhurst Park, com Nathaniel Clyne ao lado de Dominic Solanke e Loris Karius, agora do Besiktas. Divock Origi também não esteve envolvido.

A primeira divisão da Premier League, com as inevitáveis ​​lesões e suspensões que ela traz, fará com que um elenco quase perfeito seja uma dor de cabeça bem-vinda, mas rara, para Klopp.

Mas mesmo assim, haverão muitos jogos, e grandes, onde um grande nome será deixado de fora do elenco: todos devem estar preparados para o chamado.

Para ilustrar o ponto, Fabinho participou do treino em Melwood na tarde desta terça-feira - Roberto Firmino e Gini Wijnaldum treinaram longe do grupo principal - e deve fazer parte da delegação na partida contra o Brighton e Hove Albion em Anfield no fim de semana.

Não seria também uma surpresa se ele aparecer entre os XI. Essa é a maneira do Liverpool nesta temporada.

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